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Arquitetos: De Matos Ryan
- Área: 3213 m²
- Ano: 2016
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Fotografias:Hufton+Crow
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Fabricantes: EGE, Flowcrete, Sto
Descrição enviada pela equipe de projeto. O Teatro Real de York reabriu seguindo uma grande reforma de De Matos Ryan, transformando dramaticamente os espaços do teatro e a experiência do visitante.
O teatro ocupa o terreno desde 1744 e desde então passou por diversas alterações ao longo dos anos, incluindo a construção de um novo foyer, um pavilhão de concreto construído junto ao edifício original de Patrick Gwynne em 1967. A reforma deste edifício listado Grade II* desvenda todo o potencial de um terreno complexo que se desenvolveu de forma incremental ao longo de 270 anos. Criou espaço adicional que o teatro tanto precisava para abranger uma comunidade maior, trazer mais pessoas para o edifício e criar a oportunidade de aumentar a receita, permitindo-lhe ser mais resiliente financeiramente no futuro.
A reforma radical é imediatamente aparente da rua com a introdução de dois novos saguões de entrada, um dos quais permite a entrada a partir do sul pela primeira vez. A criação de um novo espaço de foyer sob o Dress Circle na parte posterior a coxias ao criar uma abertura onde antes havia armários, e o painel de vidro nas colunas Vitorianas são as mudanças mais evidentes da parte frontal - a Casa Frontal. Proporciona uma maior liberdade de circulação, conectando a extensão de Patrick Gwynne (Casa Esquerda) à escadaria georgiana e a Sala Keregan (Casa Direita) pela primeira vez.
Este novo espaço proporciona uma melhor acolhimento, reunião e orientação do público. Também dá a oportunidade de revelar o patrimônio do teatro e do terreno, fazendo as conexões necessárias entre o passado e o presente. Um novo terraço incorpora uma padronagem que revela a geometria dos vazios medievais que atravessavam o espaço que agora é o foyer, enquanto que a entrada original é agora aparente dentro das camadas das paredes de colunas. Estas colunas vitorianas abrigam um café, e com seus painéis de vidro convidam o visitante a entrar e dão uma fachada animada junto à rua.
Ajudando a melhorar a experiência do visitante e do público, a instalação de novos e mais amplos banheiros em todos os pavimentos reduz o tempo de espera do público durante os intervalos. Um novo isolamento acústico proporciona a criação espaços em todos os pavimentos para performances informais, e permite que o café, bar e restaurante permaneçam abertos durante estes eventos.
A extensão de Patrick Gwynne de 1967 foi remobiliada cuidadosamente para restabelecer ambiência e projeto originais. A realocação do café, bar e bilheteria para o novo espaço criado sob o Dress Circle trouxe vida ao anexo original para anexar um restaurante no térreo e também um bar dedicado ao teatro.
Melhorias no auditório principal beneficiam tanto o público quando os artistas. Novas poltronas foram instaladas, aliadas ao novo condicionamento de ar e isolamento, melhoram o conforto e minimizam o uso de energia. O antigo palco inclinado do teatro colocava o espaço sempre em último da lista e destino final das turnês de companhias de teatro por representar um gasto a mais na nivelamento do cenário e adaptação ao palco. Alterações no palco e no fosso da orquestra ampliaram o escopo das possibilidades culturais e melhoraram as condições de segurança do palco. O novo palco é plano e modular, permitindo um programa artístico mais amplo que agora inclui também a dança, além de incentivar novas e melhores inovações cênicas.